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Vitrola do Ano

by Vitrola do Ano

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1.
Ledo engano 03:08
Bicho de sete cabeças Bode expiatório Boi-de-piranha Eu não Galinha morta Pai coruja Amigo da onça Eu não Ovelha negra Mão-de-vaca Vivo dividindo Meu quinhão Mas quando a farinha é pouca Eu quero primeiro Meu pirão É conversa para boi dormir O meu porvir eu construí aqui Não posso aceitar Na minha estrada De mão beijada Nada recebi Com unhas e dentes a vida mordi Se hoje você é um pé-rapado Fez algo de errado Eu sei Talvez vivia na gandaia Ou só fazia nas coxas Não sei Não vem agora com esse papo Vai dar arranca-rabo Já cansei Comigo é olho por olho Dente por dente Decretei Então vai lá, não diga que não dá É, assim que é Pra sempre é Fechou-se a porta Inês é morta Não há como mudar Em cada esquina Vê-se uma sina Indo ao Deus dará Não me exijam nada Na minha sacada vivo em paz
2.
Passa à posição Desintegra e rechaça a marcação Sobras de olé O improviso, as manobras do Mané Cai na lateral Dribla, entorta, um grito sai lá da geral Feito uma canção Sua cadência sem defeito encanta o chão Olha o tamborim Que vem de sola Como a bola Vai no contrapé Quando o samba Enfim já deita e rola Quem se esfola Sabe como é Os timbres dos pés O maestro regendo com a dez Surdo e violão Tabelando e convocando a solução Lugares sagrados As rodas, os gramados Afastam do viver O sofrer? Fez-se a batucada na pelada E a moçada toda se exaltou Quando o jogador-compositor Se inspirou E então foi gol
3.
O menino que corre Correnteza de rio, clarão no mar Displicente se move Veste o vento e se esvai sem hesitar Cada dia que escorre Enche a nuvem da chuva que virá Disso tanto decorre E o menino ainda corre sem pensar O menino só corre O menino socorre (Ah, a paz da brincadeira Não há coisa mais séria) Essas pernas viram pouco Mas sabem mais como descansar A vida é céu de fim de tarde E não vive sem mudar O menino percorre O atalho da estação ao bar Com seus braços encobre Os segredos das cartas de além-mar Chega e some Deixa os gritos pra trás Vai sem nome Venda o mundo e os vícios ancestrais O menino só corre O menino socorre (Ah, a paz da brincadeira Não há coisa mais séria) Esses rastros do passado Dão no lugar de se libertar A vida de repente é noite E então transforma a forma de enxergar
4.
Pendura 04:29
Brincou um sonho gelado De se arrepiar Estranho medo que aflora Deixou o cansaço de lado E foi pra lá lutar Partiu sem rumo, sem hora Quem sabe vai valer Se hoje alguém olhar Fundo em seus olhos ver Que vai dar Forjou o seu sacrifício Pra alimentar Cada barriga de casa Contou do seu novo ofício Pôs a emocionar Sentiu seus braços com asas Porém vai perceber Que o justo é incomum E sempre ao fim do mês Ainda sem nenhum Nessa pendura Fartura é o que falta É baixo o teto Pra conta tão alta Ainda assim bem valente Crente a esperar Um dia tudo melhorar Quem disse que vai melhorar? Forjou o seu sacrifício Pra alimentar Cada barriga de casa Contou do seu novo ofício Pôs a emocionar Sentiu seus braços com asas Porém vai perceber Que o justo é incomum E sempre ao fim do mês Ainda sem nenhum Nessa pendura Fartura é o que falta É baixo o teto Pra conta tão alta Ainda assim bem valente Crente a esperar Um dia tudo melhorar Nem sempre um samba tem calor Nem sempre o calor tá no samba
5.
Passa formando compassos Que ritmo lindo ela traz Cadência desconcertante A ladeira inteira se desfaz A cada rígido passo Que amolece quem se atreve a olhar Essa morena é um verso E o poema sublime o seu andar Em bela saia de renda Que harmoniza com a sua tez Um caminhar bem dançante Como se não houvesse a timidez Os olhos se multiplicam Cada qual como um mundo a girar Talvez pareça estranho Mas ela fez toda Terra parar E aqui de lado a gente agora Jogando conversa fora Tem sempre alguém pra aproveitar Veja bem, peguei o porém, joguei pra escanteio Não dava mais não Bem que você faz Só restou fiapo pelo excesso de papo Você sabe às vezes é melhor calar Como agora, olha lá, olha lá Ela passar, ela passar devagar olha lá Ela passar, ela passar devagar olha lá
6.
Cai, a tarde cai Um vento vem Sai, deixa o cais Ouve seu trem Tais cores febris Espelha o mar Há estrelas vis A esperar Deixa o cansaço da vida Na mesa do bar E esquece toda ferida Que mora em seu lar Pra aguentar, se enganar Amanhã de novo... Vai, seu passo faz Curvas no chão Ah, a rua atrai sua solidão Mostra o céu seu luar Que o instiga a cantar Deixa o silêncio da noite Em um canto qualquer E aquece todo seu corpo Com sua mulher Ao deitar, e apagar A luz com um sopro

credits

released March 20, 2013

Faixas 4 e 5 escritas por André Drabeski
Faixas 1, 2, 3 e 6 escritas por André Drabeski e Lucas Mion

Todas as faixas arranjadas por Vitrola do Ano

Vitrola do Ano:
André Drabeski: voz e guitarra
Lucas Mion: guitarra e voz
Bruno Henrique Lopes: baixo e voz
Luiz Felipe do Vale: bateria e voz

Faixas 1, 2, 3 e 4 gravadas, mixadas e produzidas por Rodrigo Grigoletti @ Estúdio Audio Cake
Faixas 5 e 6 gravadas, mixadas e produzidas por Virgílio Milleo @ Estúdio Audio Stamp

Percussão nas faixas 5 e 6: Endrigo Bettega
Coro na faixa 4: Matheus Mantovani e Rodrigo Grigoletti
Narração na faixa 2: Osmar Santos

Masterizado por Daniel Pessanha @ Estúdio Áudio Digital

Arte gráfica: Matheus Mantovani

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